28 de junho de 2017

Gato morre após ser queimado vivo e caso gera revolta nas redes sociais; Força Animal pede ajuda

Uma atrocidade revoltou os moradores do bairro Campo Pequeno, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e viralizou nas redes sociais no último fim de semana. Um gatinho que seria de rua morreu após ser queimado vivo por um homem que havia acabado de voltar de um culto na igreja no último domingo (25).
Segundo o grupo Força Animal, que resgatou e tentou salvar o bichinho, o agressor jogou querosene e ateou fogo no gato porque ele “estava estragando a sua horta”. Uma vizinha viu toda a ação, discutiu com o homem e conseguiu apagar as chamas. Ela tirou fotos do crime e pediu ajuda. A polícia foi acionada, mas, ao chegar no local, alegou não poder fazer nada pois não havia flagrante.
“O animal agonizava. Nós o recolhemos mesmo sem poder. Ele foi socorrido ao Garra Hospital Veterinário e internado em tratamento intensivo imediatamente. O gatinho estava com muita dor e cansado. O dr Elgio João Presotto nos atendeu brilhantemente como sempre, visivelmente abalado, pelo cheiro de queimado misturado com querosene e nossas lágrimas”, diz o relato do grupo Força Animal na sua página no Facebook.
O veterinário fez tudo o que podia, mas o gatinho sofreu uma parada cardiorrespiratória, decorrente da fumaça que inalou e do choque, e acabou morrendo. Agora, nas redes sociais, o grupo pede doações para pagar a necropsia, que deve comprovar a agressão. “Sem isso, não teremos como confirmar esta monstruosidade e tentar punir este monstro que, segundo o que nos passaram, já fez isso outras vezes”, completou a Força Animal.
Além disso, o grupo também precisa quitar as contas do hospital veterinário, que ficaram em R$ 650. “Não tenho palavras para descrever o que estamos sentindo. Depois de tudo isso, só queríamos dar a melhor vida que o gatinho poderia ter, mas ele não aguentou tamanha crueldade”, finalizou o post.
A Força Animal vai reunir o laudo da necropsia, todas as fotos e testemunhas para levar até a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para punir o agressor.(bandaB)

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