22 de junho de 2016

No Paraná Boletim confirma mais uma morte por dengue

O boletim da dengue divulgado ontem pela Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) atualizou para 58 o número de mortes provocadas pela doença desde agosto de 2015. Goioerê (Centro-Oeste) entrou em epidemia, com uma relação de 300 ou mais casos a cada cem mil habitantes. Os dados refletem, segundo a pasta, as confirmações laboratoriais represadas, já que as baixas temperaturas provocam a morte do mosquito adulto. 
O novo registro de morte confirmada por conta da dengue foi de uma pessoa de 42 anos que morava em Paranaguá (Litoral) e que tinha doença crônica. "Tanto a morte confirmada, quanto os 81 municípios considerados epidêmicos no presente boletim, incluindo Goioerê, trabalham com as confirmações represadas, pois a Secretaria Estadual da Saúde, em um esforço da equipe, verificou essa situação durante as últimas cinco semanas em cada município e constatou que apenas Pérola do Oeste (Sudoeste), na região de Francisco Beltrão, registrou um novo caso autóctone mais recente", informou o coordenador da sala estadual de situação da dengue da secretaria, Raul Bely. 
A Sesa alerta, no entanto, que o frio não dispensa os cuidados semanais de eliminar pontos de água parada, onde ovos e larvas podem se desenvolver a partir de qualquer aumento na temperatura. "A chamada para toda a população do Paraná, independentemente da região, é manter a rotina de não deixar água parada", apontou. 
O mapa de risco climático para a reprodução e desenvolvimento de focos (criadouros) e dispersão do mosquito já mostra alterações importantes em relação à semana passada, quando os 19 pontos não apresentavam qualquer risco, e agora, três regiões (Maringá, Cambará e Paranavaí), apontam para um baixo risco. "São cidades das regiões onde o inverno é menos rigoroso e dura poucos dias, por isso não dá para descuidar em função da relativa tranquilidade do momento, em que o Paraná como um todo saiu do período epidêmico. Para se ter uma ideia, a última semana registrou 564 novas notificações. No auge, os casos notificados atingiam 12 mil registros em uma semana", comparou Bely. 
CORREÇÃO 
Quanto aos casos confirmados de zika e chikungunya, a Sesa corrigiu um erro de contagem da semana passada e os números diminuíram. Enquanto o boletim anterior trouxe 75 casos de chikungunya confirmados, neste o número foi revisto para 73. A zika que, na semana passada, subiu para 324 confirmações, ficou com o número atualizado em 315 casos confirmados no boletim desta semana. (bonde)



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