21 de agosto de 2012

Homicídio no Trevo Guarujá tem nova versão

Testemunhas contaram ao pai do jovem morto que foi o motociclista quem bateu no carro e fugiu...
Publicado em 21 de Agosto de 2012 às 12h14min | Neo Gonçalves | CGN | Atualizado às 12h59min
 
O pai de Eduardo Bez-Batti, jovem que foi assassinado no dia 11 no Trevo Guarujá, em Cascavel, procurou a CGN hoje (21) para apresentar outra versão a respeito do crime. Segundo ele, o que foi divulgado na ocasião da morte, não é a realidade.
Um boletim de ocorrência registrado por Helio Bez-Batti comprova que a frente do carro havia sido batida em maio. Fotos mostram outra batida na lateral, esta sim, seria a que teria acontecido no dia do crime. Além disso, amigos que estavam com Eduardo contaram que foi o motociclista que bateu no carro e fugiu.
“Meu filho ia pela Tancredo Neves e esse motoqueiro na frente, o Eduardo no lado esquerdo e ele no meio. Esse cara fechou meu filho, bateu na lateral do carro e caiu, meu filho fez o contorno para ajudar, ele tinha levantado e saído. Ele que fugiu, não meu filho”, relata o pai.
Eduardo teria ido atrás do motociclista para ver se ele tinha se ferido e precisava de ajuda. “Chegando no viaduto, ele avistou o motoqueiro começou dar sinal de luz e buzinar para que parasse. O rapaz parou, meu filho desceu do carro para pedir se ele queria ajuda, ele disse que não. Ele (o motoqueiro) subiu no canteiro, a menina que estava com Eduardo também, eles ficaram conversando, então a menina pediu ao rapaz se estragou a moto, o cara falou olha lá, quando ela saiu da frente do meu filho ele atirou. Ele matou injustamente meu filho, não sei porque, se fez algo ou não, creio que não, porque era uma pessoa de bem, que não tinha encrenca com a polícia, com ninguém. Matou injustamente”, lamenta Hélio.
Eduardo e o motociclista passaram acima da velocidade em uma lombada eletrônica, mas apenas o carro de Eduardo foi registrado pelos equipamentos. A Polícia Civil segue investigando o caso e a família espera que o assassino seja preso. “Infelizmente meu filho foi morto injustamente, ele matou meu filho e me deu esse presente, enterra-lo no Dia dos Pais. Ele não conhecia meu filho, porque se conhecesse não mataria”, comenta.

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